O presidente da República ameaça expulsar um jornalista estrangeiro do país. Repórteres são retidos pela Polícia Federal e passam horas incomunicáveis. O ministro da Economia manda quebrar o sigilo bancário de um operário. O governo de outro país espiona a Presidência da República, assim como a Justiça do próprio país, que grava autoridades sem autorização


Ivan Lessa acelerando
“A cada quinze anos, o Brasil esquece os últimos quinze anos”, dizia o Ivan Lessa. Em tempos acelerados, o prazo diminuiu. Um aluno célebre do Ivan Lessa serve como exemplo. Diogo Mainardi, a propósito do twitter ter dobrado a quantidade de toques por palpite, disse que nos antigos 140 havia menos chance de escrever bobagem.


Querida
Aquele telefonema vazado entre Lula e Dilma, que obrigou o juiz Moro a se desculpar com a corte suprema, é sempre lembrado pelo Bessias e pelo “tchau, querida”. No depoimento de ontem em Curitiba, Lula, que afirma acreditar em alguma diferença pessoal por parte do Ministério Público em relação a ele, usou o mesmo tratamento


Parabéns a todos os envolvidos
Ainda sobre as aulas de publicidade de Sir Washington, a reboque da última na BBC, tão polêmica, lembro de outra, no Centro Acadêmico da FGV, há muitos anos. Dizia o Olivetto que os interessados em fazer comunicação deveriam ter claro que o que a gente acha importa pouco em relação a forma. Isto é, para


F(r)atura à vista
A falta de noção nacional atinge índices nunca antes vistos na história deste país. Criou-se entre nós uma impressão que é a pior de todas, porque favorece o cenário mais tenebroso. O modelo lulopetista destruiu a economia? Fato. Quem esteve junto, notadamente na pior fase, sem dar um pio e ajudando na eleição e na


Bola de carne
O hambúrguer do Presidento A quebra da Bolsa de Nova York em 1929, que meteu o ocidente em doze anos de depressão, tem trilha sonora do Josh White: One Meat Ball é o emblema do problema. Uma bola de carne de quinze centavos era tudo o que um homem podia pagar para enganar a fome.


Sobre pesos e medidas ou chame ladrão, chame ladrão!
“Fino na forma, grosso no conteúdo.” Definindo assim o livro erótico do então colega Eros Grau, vulgo Cupido, o ministro Marco Aurélio Mello fez ruborizar os seios da face da então colega Ellen Gracie. Em pleno STF. Marco Aurélio é assim, irônico, e eu sei que não devia, mas gosto. Daí que não dá para


Pedalada narrativa
Dilma e o lulopetismo caíram pelas pedaladas fiscais, auge da chamada contabilidade criativa, artimanha usada para fazer os números trabalharem de acordo com determinado argumento. O resultado está aí: 14 milhões de desempregados e impeachment. Agora as mesmas pessoas que perdoam no Presidento os pecados que usaram para condenar a Presidenta, lançam mão do artifício


TSE e a chapa Presidentx
Podem sete pessoas cassar uma chapa eleita por quarenta e tantos milhões de pessoas? Não, não podem. Sejam sete, setecentas ou cento de setenta milhões. Não podem. A não ser que essas sete pessoas sejam representantes de uma instituição. Aí pode. É o que foi combinado. Está no livrinho. Mas atenção: não são sete pessoas,


Botafogo no Brasil
Sem nenhum constrangimento, admito que gostaria de ter eleições diretas já. Mais ainda eu ficaria feliz se pudesse mudar o sistema para o parlamentarismo, eleger meus representantes pelo voto distrital e cobrar deles, na padaria, a mudança de um governo ruim como o atual. Além disso, a única coisa que me contenta é que nem
