Em 2012 fui ao iFHC ver uma mesa sobre as novas classes médias na Índia e na África do Sul. Ouvindo o Pratap Bhanu Metha, intelectual indiano e então presidente do Centro de Estudos Políticos de Nova Deli, tive um estalo: mil milionários valem mais do que um bilionário. Mas foi só em 2013, quando


Vá lavar um bom tanque
“Vá lavar um bom tanque!”, disse o chofer de ônibus a uma senhora que atrapalhava o tráfego no Rio de Janeiro da metade do século passado. Lá, no século 20, era sem dúvida uma sentença machista. Hoje não é mais. Serve para ambos os sexos e, se não serve, errado está quem não cuida das


Burrice artificial
Encontro o Cláudio Moura Castro na Veja com uma preocupação que também é minha: revolução tecnológica. Espantado, o colunista se pergunta: se os romanos, salvo engano pais dos aquedutos, já tinham torneiras em casa, como podem os chuveirinhos higiênicos pingarem invariavelmente? É algo que me aflige para além do banheiro. Por preguiça – que é


Quem advogou, advogou; quem não advogou, não advoga mais
Desde 1928, data de fundação das nossas primeiras faculdades, de cada cem vagas criadas para alunos de Direito, dezesseis foram abertas só nos últimos quinze meses. 16% também é o índice de aprovação dos inscritos no último exame da Ordem dos Advogados do Brasil, que por sinal recomenda apenas 161 dos mais de 1.500 cursos


Já para a academia
De um a nove de agosto o Rio de Janeiro será a capital mundial da matemática. É o prazo de realização do Congresso Internacional de Matemáticos, ou ICM na sigla em inglês, com direito a entrega da medalha Fields, considerada o Nobel da área e que laureia a cada quatro anos, desde o século dezenove,


De repente não mais que de repente
Crônica publicada no Esquina/Estadão em 30/05/2018 De repente não mais que de repente, você precisa aumentar a autonomia do seu carro, seja em tempo de funcionamento do motor para superar um congestionamento ou na distância que ele é capaz de percorrer. Ainda: considere que não é só você que precisa de mais autonomia, mas a


Burrice humana e inteligência artificial
Crônica publicada no Esquina/Estadão em 23/05/2018 A burrice como barreira para a inteligência artificial. Para não ser indelicado, notadamente nesta Esquina sempre tão simpática, adianto que, por burrice, entenda-se teimosia. Até porque, por ora, quem desenvolve a inteligência artificial somos nós, os humanos – ou alguns dos nossos pares mais inteligentes. A notícia que sacudiu
