“Vá lavar um bom tanque!”, disse o chofer de ônibus a uma senhora que atrapalhava o tráfego no Rio de Janeiro da metade do século passado. Lá, no século 20, era sem dúvida uma sentença machista. Hoje não é mais. Serve para ambos os sexos e, se não serve, errado está quem não cuida das


Burrice artificial
Encontro o Cláudio Moura Castro na Veja com uma preocupação que também é minha: revolução tecnológica. Espantado, o colunista se pergunta: se os romanos, salvo engano pais dos aquedutos, já tinham torneiras em casa, como podem os chuveirinhos higiênicos pingarem invariavelmente? É algo que me aflige para além do banheiro. Por preguiça – que é


Já para a academia
De um a nove de agosto o Rio de Janeiro será a capital mundial da matemática. É o prazo de realização do Congresso Internacional de Matemáticos, ou ICM na sigla em inglês, com direito a entrega da medalha Fields, considerada o Nobel da área e que laureia a cada quatro anos, desde o século dezenove,


De repente não mais que de repente
Crônica publicada no Esquina/Estadão em 30/05/2018 De repente não mais que de repente, você precisa aumentar a autonomia do seu carro, seja em tempo de funcionamento do motor para superar um congestionamento ou na distância que ele é capaz de percorrer. Ainda: considere que não é só você que precisa de mais autonomia, mas a


Burrice humana e inteligência artificial
Crônica publicada no Esquina/Estadão em 23/05/2018 A burrice como barreira para a inteligência artificial. Para não ser indelicado, notadamente nesta Esquina sempre tão simpática, adianto que, por burrice, entenda-se teimosia. Até porque, por ora, quem desenvolve a inteligência artificial somos nós, os humanos – ou alguns dos nossos pares mais inteligentes. A notícia que sacudiu


Teremos que escolher entre a Renda Básica e a guerra
Empresas multinacionais, conforme o termo antecipa, têm diversas nacionalidades. Circulam livremente pelas fronteiras. Geram empregos, pagam impostos, criam desenvolvimento enfim. E mais importante: proporcionam um intercâmbio cultural fantástico que, mais distante, é a base da civilização. Muitas das vezes as empresas têm facilidades para se internacionalizar. Portugal, por exemplo, cuja única opção era navegar, hoje
